sexta-feira, 30 de maio de 2008

Politiquinhas...

Se tem uma coisa que me irrita profundamente é a política brasileira. Todo mundo sabe que tem algo errado. Todo mundo sabe o que está errado. Todo mundo sabe quem faz errado. Mas ninguém faz nada. "Ah, político é tudo safado, mesmo!" Mas quem colocou o safado lá? Eu, você e boa parte da população. Afinal, estamos em um país livre, onde todos podemos escolher quem nos representará e quem (teoricamente) vai pôr ordem na casa. Aliás, não só temos a possibilidade de escolher, como também temos a obrigação de escolher. Afinal, todo mundo sabe o que acontece com quem não vota e não justifica sua ausência. Em suma: este país não é tão livre assim, afinal, você é obrigado a fazer uma coisa que ninguém perguntou se você quer ou não. Para você não reclamar muito, eles te dão a oportunidade de anular seu voto ou deixá-lo em branco para que outro escolha por você. Uau! Realmente, votar é um exercício de cidadania, mas por que todos somos obrigados a exercitar esse "direito"? E se nenhum dos candidatos me agradar? E se eu achar que nenhum tem um perfil ou uma plataforma que eu concorde? Não interessa, vote em qualquer um ou anule seu voto. "Vote em qualquer um", é por isso que tudo está como está. Porque tá todo mundo votando em qualquer um. "Ah, conheço aquele cara! Ele tinha um programa na televisão, vou votar nele! Qual a proposta dele? Sei lá, mas também não interessa, eles não fazem nada mesmo..." E pronto! Lá está mais um novo-político "fazendo nada" e ganhando muuuito com isso. Afinal, o salário deles é inimaginável para qualquer ser que pertença à classe média-baixa... Isso sem contar a verba de gabinete, verba para despesas pessoais, verba para viagens e assuntos extraordinários... Com todas essas verbas, pra quê receber salário? Pra guardar na poupança pra render bastante quando acabar o mandato. Investir é a chave. Todo mundo mamando nas tetas do governo e dando um pé na bunda dele quando acaba a graça.
É por isso que eu acho que tudo isso, deveria ser encarado como um trabalho voluntário, afinal, se você entra na política, você está visando ao bem-estar de sua comunidade, concorda? Sendo assim, já que você é tão desprendido, por que não fazê-lo de graça? Sim, quero ser um vereador voluntário. Vou exercer todas as obrigações de um vereador, sem receber nada, apenas pelo prazer de ajudar as pessoas. Essa é a idéia, tornar o local em que você vive melhor, tornar a sociedade melhor. Por que não dedicar um pouquinho do seu tempo a isso? E já que a grande maioria dos políticos não trabalha todos os dias e muito menos 8 horas por dia, eles podem muito bem ter um emprego, desse jeito eles até ficam mais perto das reclamações e sugestões das pessoas. E no fim do dia (ou de manhãzinha, ou aos sábados), eles vão ao seu gabinete fazer o que é preciso. As votações de projetos podem ser feitas aos sábados, ou mesmo em uma teleconferência. Como não haverá dinheiro envolvido, não haverá mais corrupção e nem desvios de verba, porque ninguém poderá receber nada. E se uma pessoa quiser ser voluntário, ela estará muito mais visada pela população, afinal, ela viverá lá, no meio de todos. Falta amadurecer essa idéia, mas seria um bom começo. Quando não há dinheiro envolvido, os problemas diminuem muito. Sem os salário astronômicos desse pessoal, sobraria dinheiro para a saúde, para a educação e nem seria necessário inventar zilhões de impostos sobre isso e aquilo para poder suprir a necessidade da população. O que aconteceria se presidente, deputados, senadores e vereadores recebessem apenas um salário mínimo? Quantos milhões não sobrariam nos cofres públicos?
Mas enfim, enquanto eles podem votar e decidir quanto eles vão ganhar, nós vamos nos contentando com o que eles acham justo (ou quanto eles acham que é possível) a gente receber. Eles decidem os salários deles e os nossos. Aumento só quando houver algum reajuste, que deverá ser de 30 ou 40 reais. Ou então você pede um aumento para seu chefe, já sabendo a resposta que vai ouvir. Ou muda de emprego. Mas aí para achar outro emprego... Melhor continuar onde está, é mais seguro.
E não se esqueça que esse ano tem eleições. Vote! Até porque você não tem escolha nenhuma. Às vezes fico pensando se aquele monte de propagandas incentivando o voto não seria uma espécie de sádica ironia, como se alguém risse da nossa cara falando exatamente o que escrevi acima: você não tem escolha!
Política deveria ser trabalho voluntário, assim como alguns tipos de assistência social. Três pessoas já concordaram comigo. Se você concorda, vamos tentar lutar por isso. Ou não, até porque lutar por um ideal dá muito trabalho e a gente já vai com a idéia de que não vai dar certo, como centenas de Hardys Har Har ("Oh, dia, oh, vida, oh, azar!"), lutando apenas para livrar a consciência do peso com um "pelo menos eu tentei". Melhor ficar nas idéias, nas discussões em grupo na hora do almoço ou na mesa do bar. Pensando em tudo que seria possível fazer e em como seria bom se...
Vamos sonhar, enquanto ainda não nos cobram impostos. E por favor, não votem em mim.

domingo, 25 de maio de 2008

Vacas e mais vacas...

Tem coisa pior do que pessoas invejosas? Por que tem gente que sempre acha que nossa vida é melhor que a delas e ficam disputando atenção, dando uma de colegial americana, tentando disputar popularidade? E aí vale tudo: bajular, elogiar, puxar o saco, tudo tão descaradamente que chega a enjoar. Pior: muitas vezes quem é bajulado percebe, outras vezes não. Aí caem numas de achar que a pessoa é amiguinha, super simpática, fofa e tals. Isso até a dita-cuja achar que você faz mais sucesso que ela (sabe-se lá por que) e resolve puxar seu tapete. Aí faz a sua caveira, tenta te pisar, te humilhar. Se não consegue, então, aí é pior, porque ela fica com muito mais raiva. Então sai de perto. Porque vaca braba ninguém pára, não.
Sim, eu caí numa dessas. A pessoa surge do nada e se passa por sua amiga. Você fica desconfiada, mas ela é tão ingênua, tadinha, que nunca vai conseguir fazer mal a alguém de propósito. Tanto que na primeira você perdoa. Na segunda, idem. Na terceira e na quarta você fica se perguntando o que foi que você fez para ela. Na quinta você acorda e vê que a vaca é realmente uma vaca! Aí faz o que tem de mais civilizado para se fazer: corta relações. Então ela se torna a vítima. "Puxa, quando vocês vão fazer as pazes?". Que pazes? Que guerras? Quem deu o primeiro tiro não fui eu e ela nem pensa em levantar bandeira branca. Sem contar que você faz as pazes com quem vale a pena. Com quem não vale, você simplesmente pára de falar. Simples assim. Você não faz guerra e nem paz, você não xinga e nem ataca. Simplesmente faz de conta que não existe. Aí a vaca fica mais puta ainda. E quando digo "vaca", é por falta de um vocábulo melhor para descrever este ser carente de atenção e auto-estima. Com todo o respeito às vacas, claro! Por favor, não pensem que é ofensivo, nem pra vaca e muito menos para as vacas de verdade. É que eu penso que este ser não merece ser designado como pessoa. Afinal, se você quer ser outra pessoa, sinal de que você não é pessoa nenhuma.
Enfim, parei para tentar me colocar no lugar da vaca em questão (a última que me apareceu porque esse tipo de figura infelizmente não é único, não foi a primeira e não será a última a aparecer por aí): por que ela age assim? Primeiro, claro, por causa da idade. Ela não saiu há muito tempo da adolescência, então ainda tem aquele espírito de querer ser "a mais mais" da turma. Segundo, por causa da criação. Os pais disseram que ela era a Branca de Neve, a mais bela do reino, e ela acreditou piamente. Assim, ela achou que só por ser bonita (o que ela não é nem de longe), ela teria a atenção de todos sempre: todos a elogiariam, todos a bajulariam, todos quereriam ser como ela. Terceiro: porque, inacreditavelmente, toda essa confiança dada pelos pais, se converteu em uma baixa auto-estima fantástica. Ela é tão insegura que necessita que todos falem a toda hora o quanto ela é querida. E para isso, claro, ela faz o mesmo, ainda que não seja verdade e que ela esteja dizendo tudo da boca pra fora. Sem maldade, claro, porque ainda acredito que ninguém consegue ser tão cínica nessa idade. O cinismo, assim como o bom-senso, você só aprende com a experiência. Na verdade eu acredito que ela nunca viveu intensamente algum sentimento. Ela nunca deve ter amado de verdade, senão não banalizaria tanto esse sentimento. Nem mesmo a amizade, pois ela se desfaz delas como quem troca de sapato. Tudo isso é só mais uma prova da imaturidade da vaca. Assim, ter raiva ou brigar com ela é o mesmo que ter raiva ou brigar com uma criança: não leva a nada e você só perde seu tempo.
Aliás, imaturidade parece ser um requisito indispensável na formação de vacas do gênero. As duas últimas que passaram pelo meu caminho coincidiam nisso. A primeira, que igualmente se fez de minha amiga até arrumar uma desculpa para jogar todos nossos amigos contra mim era assim. Não sei se ela foi cínica todo esse tempo ou se simplesmente tomou alguma droga forte e se transformou em Mr. Hyde... Prefiro acreditar na segunda hipótese e guardar as lembranças de horas fofocando no telefone. Acontece que essa vaca resolveu que queria ser eu. Tudo começou com detalhes na forma de se vestir. Coisas que no começo ela criticava, começou a imitar. Depois foram detalhes pequenos no modo de falar e agir. E tudo terminou com ela dando em cima do meu namorado. Até aí dei risada porque gente assim é digna de pena. Mas na época fiquei mal porque achei que eu tinha feito algo errado quando ela resolveu parar de falar comigo. Foi aí que meu namorado resolveu intervir e dizer que ela era uma criança por agir daquela maneira. Como ela continuou dando em cima dele depois disso, abstraí. Cortei relações e ele idem.o interessante é que ela arrumou um namorado imaginário que virou a piada da turma. A mesma que ela quis virar contra mim. No final, quem acabou sozinha foi ela. Sumiu do mapa, talvez com vergonha depois de ter se dado conta de tudo que fez. Espero que ao menos ela tenha se dado conta!
Enfim, vacas sempre existiram e sempre existirão. Ao contrário das vacas de verdade, elas não são nem um pouco graciosas e úteis. O jeito é rezar para que elas amadureçam e parem de mugir por aí...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O peso da (soc)i(e)dade...

Hoje encontrei uma amiga minha que há muito tempo não via. E conversamos sobre a nossa vida, os rumos que cada uma tomou e tals. Ela está superbem, trabalhando em uma multinacional, ganhando bem, construindo seu futuro tijolo por tijolo. Quase que literalmente. Assim como eu, ela namora há um bom tempo, mas diferentemente de mim, ela já está com projetos concretos para o futuro. Ela já comprou seu apartamento, tem seu carro próprio e pensa em se casar logo, assim que terminarem de mobiliar o apartamento. Então fiquei pensando: puxa, temos praticamente a mesma idade, estudamos juntas e no entanto como a vida nos mudou. Ela se tornou uma mulher extremamente bem-sucedida (sem perder a humildade, graças a Deus!!), dona de seu nariz, que sabe o que quer. Eu estou procurando meus caminhos e a única certeza que tenho é a de que não vou casar tão cedo.
Eis que todos ficam pressionando: mas por que não? Nossa, vocês estão há cinco anos juntos! Vai enrolar mais p/ quê?
Bom, vou responder com outra pergunta: casar pra quê? Não, não me vejam como uma feminista rebelde e antimatrimonial... Vou casar um dia, mas a pergunta é: casar agora, pra quê?
Pra viver junto? Quem disse que isso é vantagem? Afinal de contas, eu trabalho o dia inteiro, assim como ele. Viver junto? Não, apenas dormir juntos porque tanto eu como ele só paramos em casa pra dormir. E com essa correria, ainda arrumar mais uma responsabilidade, que é cuidar de uma casa? Arrumar quando? Nos finais de semana? E meu curso de italiano de sábado? Usar o único dia que posso descansar p/ arrumar casa? Não, obrigada.
Pra viver de amor? Não, ninguém vive de amor e aquele negócio de uma cabaninha e muito amor não serve p/ mim. Se for p/ ficar dois passando necessidades, melhor nenhum passar. Estou bem morando com minha família e ele idem. Pra que casar e termos que alugar uma casinha micro, contar moedinhas p/ pagar as contas, as prestações e não ter nenhum no final do mês p/ pegar um cineminha, ou mesmo um DVD na locadora? Viajar então, nem pensar. Antes de casar quero viajar muito, conhecer diversos lugares sem ter que me preocupar se o dinheiro vai fazer falta pra conta de luz no fim do mês.
Pra provar pra todo mundo que achei o amor da minha vida? E quem disse que preciso me casar pra provar isso? Melhor: quem disse que eu preciso provar isso? Eu amo, ele me ama e ninguém tem nada a ver com isso. Quem nos conhece, sabe disso muito bem. Namoramos há cinco anos e a convivência só aumenta o amor. Porque é convivendo que você conhece a pessoa de verdade. A convivência traz todas as manias, as rabugices, as implicâncias, tudo. Nada melhor do que conviver bem pra poder se casar. Assim a surpresa não será tão grande, não é mesmo?
Pra entrar pra família? Não, nem precisei casar pra isso. Já faço parte da família dele e ele da minha. Eu me dou superbem com a família dele e adoro todo mundo. Minha família também o vê como parte integrante, já. Inclusive com direito a broncas, abraços e beijos. Normal, como em toda família. Do mesmo jeito que não gosto de alguns parentes meus, ele também não faz questão de falar com alguns dos dele e assim vamos indo. Na família você entra com o coração, e não com um papel assinado e carimbado.
Pra sair de casa? Bom, se você não gosta da sua casa, vai morar sozinho, oras! Nunca tive intenção de sair de casa cedo (a não ser quando tinha cinco anos e achava que teria que me casar com 21... senão ia estar muito velha!), até porque detesto a idéia de chegar em casa e não ter ninguém pra contar meu dia. E não é a mesma coisa contar pra um gato ou pra um cachorro...
Então mais uma vez eu vejo que o casamento hoje em dia tem mais a ver com a questão social do que com a idéia romântica que todas as menininhas do interior fazem dele. Você tem que casar para provar que alguém nesse mundo te quer de verdade. Você tem que casar pra provar para o mundo que não vai virar uma velha solteirona. Você tem que casar pra ter alguém que ajude você a se sustentar, além de seus pais. Em suma: você casa pra ter independência. Mas aí você se torna dependente de uma escolha fantasiosa. O mundo não é cor-de-rosa e o casamento também não. Por mais que venha um príncipe encantado em seu cavalo branco, uma hora o príncipe vai ter uma crise de mau-humor e o cavalo vai precisar que você limpe as ferraduras dele. A não ser que você arrume um cara riquíssimo, que te dê casa, comida e roupa lavada. No entanto nada disso será de graça e uma hora o amor vai pro ralo se você não tiver maturidade pra encarar um eventual piti. Afinal, todos damos um piti de vez em quando...
O ideal é enxergar o casamento como uma conseqüência do namoro, e não como uma obrigação. Sendo assim, não adianta pressionar. Quando eu chegar no nível daquela minha amiga, e tiver grana pra comprar uma casa, mobiliar, pagar um casamento de verdade (se é pra casar, tem que ter festança, não é mesmo?), com tudo que tenho direito, aí sim a gente começa a concretizar. No mais, vamos levando a vida como ela está, nos preparando para crescer profissionalmente e financeiramente, porque viver de aluguel na Vila do Chaves ou morando com a sogra ou a mãe, não dá mesmo!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Justus ou injustus???

Ontem cheguei tarde em casa e um pouco antes de dormir, liguei a televisão como sempre faço. O problema é que o sinal da tv a cabo não estava pegando, então rumei p/ tv aberta. Para variar, nunca passa nada de útil nesse horário perto da meia-noite e fiquei zapeando entre os canais que não passam nenhuma sessão de descarrego. Foi aí que me deparei com o tal O Aprendiz - O Sócio. Como nunca tinha visto, resolvi dar uma olhadinha, até porque nunca fui muito com a cara do Roberto Justus. Definitivamente me arrependi até o último fio de cabelo. O que vi foi uma encenação tosca que misturava Show do Milhão com algum daqueles programas americanos de perguntas e respostas. Sim, eu achava que Roberto Justus era um ser pedante e extremamente tosco. Mas nunca imaginei que este ser pudesse ser tão espetacularmente pedante e tosco! O circo reúne dois grupos de empresários que disputarão uma vaga como sócio ou sei-lá-o-que nas empresas do dito-cujo. Para ver qual o grupo seria o vencedor, ele lançava perguntas que abrangiam desde economia até geografia, passando, é claro, por política.
Então o circo começou. Não sei o que foi pior: se as respostas dos participantes ou os comentários de Roberto Justus. Ouvi pérolas que chegavam a se igualar às dos meus ex-alunos do Ensino Médio... Como por exemplo:
- O soteropolitano nasceu em que cidade brasileira? Resposta: Salto (???!!!!!). Hein???
- Que Estados brasileiros fazem divisa com a Venezuela? Resposta: Amapá (?!!!!!!!). Será que esse sujeito sabe onde fica o Amapá?
Tudo bem, algumas perguntas eu realmente não saberia responder, como os últimos três ministros da economia. Mas vamos combinar que essas respostas acima a gente aprende na quarta série do Fundamental (ou não?).
Como se não bastassem as respostas toscas, Roberto Justus ainda fazia comentários péssimos. Ao perguntar para uma empresária (que tinha passado seis anos morando na Austrália), ele fez um pré-julgamento, dizendo que por isso ela deveria ter muito conhecimento do exterior, como se a Austrália fosse só o resto do mundo. A pergunta era qual país é o maior importador do mundo. Ela errou a resposta e o comentário foi: "Você vai ter que passar mais seis anos na Austrália para aprender que é o Estados Unidos!" Mas peraí, o que uma coisa tem a ver com outra? E não parou por aí. A cada resposta errada, era uma alfinetada, dignas de Ronaldo Ésper, onde ele deixava implícito que a pessoa que respondia era burra. Mas e quando a pessoa acertava? "Ah, você deu sorte, essa pergunta era muito fácil". Em suma: ninguém ali era suficientemente inteligente para ele. Realmente, ninguém ali era um poço de sabedoria, algumas questões eram ridiculamente fáceis e ainda assim eles erraram. Mas daí a humilhar pessoas em público... Pior: se achar o ser mais fantasticamente inteligente do Brasil... Lembrei do desenho: "Eu sou o máximo"...
Cara, ele realmente se acha e acha que manda. Foi aí que eu me dei conta de que realmente, el não só acha que manda, como manda. É gente assim que manda nesse país. Manda e desmanda conforme suas vontades. Afinal, ele pode fazer o que quer e bem entender, desde escrever um livro a ter um programa de tv... E essas pessoas que não tem idéia de onde fica a Venezuela (nem o Amapá) ou mesmo de onde vêm os soteropolitanos, são as que vão mandar no futuro. Desinformados? Completamente! Mas com uma coisa que faz a informação ser completamente dispensável: dinheiro. Esses engravatados não contam moedinhas como nós, eles mexem com milhões e bilhões diariamente. Um estalar de dedos e pronto! 50 milhões p/ sua conta. Pra que eu quero saber onde fica Tocantins se eu tenho uma conta de 8 dígitos? A não ser que tenha uma fazenda extremamente lucrativa por lá, que pode me render mais uns milhões...
Pois é, mais uma vez eu me pergunto: pra que estudar? Se mais vale você virar um jogador de futebol e juntar uma grana violenta pra quando você ficar velho e não jogar mais. Ou então ter um pai rico que vai te deixar de herança muito dinheiro e poder. Afinal de contas, p/ jogar futebol você não precisa estudar (é só contar o número de jogadores que sabem o hino nacional de cor e salteado). Aliás, nem pra ser presidente!!
Quer saber de uma coisa? Tosca aqui sou eu... Eu me demito!